As conservas Cego do Maio foram buscar o nome ao maior Herói Poveiro.Pescador Sardinheiro do séc. XIX, salvou inúmeras vidas ao mar feroz.Lançava-se ao mar negro, contra ondas e tempestades, de braços fincados na espuma até à ponta dos remos, arrancava à morte homens perdidos. Na praia surgia com um Santo, depositando no colo das mães e no regaço das mulheres os ressuscitados defuntos.Pelos seus feitos D.Luís, Rei de Portugal, nomeou-o Cavaleiro do Reino da Ordem de Torre Espada. É a este Cavaleiro Pescador que a marca presta homenagem. |
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Póvoa de VarzimTerra de marinheirosA Póvoa é o berço de toda uma maré de gente, que hoje constitui as populações piscatórias, desde Esposende até Matosinhos, passando por Moçambique, Angola, Manaus e Rio de Janeiro. Se há um gene de marinheiro, ele abunda na Póvoa. O habitat natural para o Poveiro é a linha da Maré.De pés fincados na areia, conforta-o a rebentação das ondas.Todo o Poveiro é pescador, ou já foi, no tempo dos seus antepassados.
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Póvoa de VarzimTerra de ConserveirosNa Póvoa de Varzim foram encontrados vestígios duma Fábrica Conserveira Romana do séc. I d.c.. Em tanques, junto à maré, eram colocadas o sangue, vísceras e outras partes seleccionadas de crustáceos e molúsculos misturadas com peixes pequenos, e esmagados. Colocada em ânforas o “Garum” era depois levado em barcos para todo o mediterrâneo. No século XVII, o negócio da salga de peixe desenvolveu-se bastante. No séc. XVIII a Póvoa já é a maior praça de pescado do norte do país. Só no início do séc. XX surgem as primeiras Conserveiras Modernas. As Conservas Cego do Maio são herdeiras dessa terrível necessidade de manter fresco o peixe, desde o tempo em que ele abunda, até aos longos meses de Inverno em que o pescador não consegue sair para o mar. O tempo, o génio e a qualidade do labor português, transformou a nossa indústria conserveira num verdadeiro sucesso, onde criamos produtos de excelência, complemento ideal da dieta mediterrânica, saudável e sustentável.
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